Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2017

O CONTO MAIS CURTO DO MUNDO

Pode ser que você não saiba, mas o menor conto do mundo tem apenas seis palavras e sua autoria é atribuída a Ernest Hemingway. Sim. Ao contrário daqueles longos contos, o de Hemingway não tem nada mais e nada menos do que six words . For sale: Baby Shoes, never worn. Em português: Vende-se: Sapatos de bebê, nunca usados. Contam que Hemingway foi desafiado a contar uma história com apenas seis palavras e voilá , eis que nasce esse intrigante conto. Intrigante porque a princípio, lido rapidamente, não parece significar muita coisa, mas existe aquilo, pelo menos para os leitores mais viciados, de se imaginar o que aconteceu antes do início e depois do fim. Imaginando, então, o que teria precedido essa venda, pensa-se logo na gravidez – a alegria, talvez, do primeiro filho(a), os preparativos, a expectativa - depois o nascimento e, então, a morte. Claro que poderíamos concluir também que os pais da criança colocaram o sapato à venda talvez por terem ganhado muitos, mas logo pe

OH WONDER

Eu já falei aqui sobre um artista brasileiro que ganhou meu apreço (se quiser confire  lá ), mas hoje falarei sobre Josephine Vander Gucht e Anthony West que formam a dupla musical Oh Wonder . Bom, vamos lá. A começar pela sintonia dos dois. Já vi muitas duplas, boas e ruins, e mesmo as melhores não tem uma sintonia tão grande quanto eles. Assistindo os dois performando “Without You” no Cardinal Sessions eu cheguei à conclusão de que precisamos propagar esta arte. É fato que artistas de verdade, que sabem nos envolver com a magnificência da vida e com as coisas belas que nos rodeiam, estão em falta no mercado, e quando encontramos algum, nos bate aquela vontade de gritar para o mundo que, finalmente, encontramos uma alma poética. Eu realmente não sei quem encanta mais, a Josephine ou o Anthony. Os dois tem aquela coisa que chamamos fofura e apelidamos, ao acaso, de carisma, dando de dez a zero nos “artistas” que não passam de pop-stars à procura de alguém para lhes ench

O AR QUE ELE RESPIRA

Existem livros bons, ótimos e fenomenais, mas existem aqueles melhores ainda, em que te levam para uma dimensão além daquela em que estamos acostumados a ir quando, num livro, nos mergulhamos. Escolhi falar então de uma, diga-se de passagem, obra-prima da Brittainy C. Cherry: “O ar que ele respira”. A começar pela capa que é essencial para um livro, afinal, que atire a primeira pedra alguém que nunca comprou uma obra por causa da capa ( risos ); e, devo admitir, a escolha do Franggy Yanez para aparecer na capa foi a melhor escolha que uma criatura sobre essa terra poderia fazer. Ele se encaixa perfeitamente no personagem, Tristan, que, juro, é impossível não se apaixonar. Então, ao começar nossa jornada pelo livro, encontramos Elizabeth, que eu particularmente costumo imaginá-la como a Jennifer Aniston (não me pergunte o por quê). Enquanto Tristan é um cara misterioso na cidade, Liz, como costuma ser chamada, é de casa. Seus amigos estão lá, inclusive sua impetuosa mel